quarta-feira, 28 de agosto de 2013

INCÊNDIO NAS ESCOLAS



Chama a atenção o comentário do sociólogo José Tavares dos Santos sobre o vandalismo numa escola em Eldorado do Sul, RS, incendiada por alunos da própria instituição: "O enfraquecimento das figuras de autoridade, em especial da paterna, pode suscitar este tipo de atitude". Está na cara que as escolas e os professores são o saco de pancada numa sociedade onde as crianças e os jovens perderam a noção de limites. E por razão: os educadores profissionais tentam ser o pai e a mãe que os filhos não têm em casa, e a violência - inata no coração de todos e reforçada pela TV e Internet - naturalmente recai sobre os heroicos professores que tentam salvar a pátria.
 O pai tem pesada culpa no cartório. Quem afirma isto é gente entendida da mente. O psicanalista brasileiro Rubens de Aguiar Maciel afirma que existe pouco conhecimento científico sobre o tema “paternidade”. Sustenta que o pai é uma figura fundamental na estruturação da personalidade infantil: "É função do pai estabelecer limites à criança, de estabelecer essa noção de que ela não é o centro do Universo”. Outro psicanalista, o francês Charles Melman, tempos atrás alertou na Veja que "pela primeira vez na história a instituição familiar está desaparecendo e as consequências são imprevisíveis”. E citou a principal razão: a demolição do papel da autoridade paterna.
 Mas isto não é coisa nova. O "antiquado" texto bíblico sempre manteve que o marido tem a autoridade sobre a família e que os filhos devem obedecer ao seu pai e, por conseguinte, a sua mãe (Efésios 5.23 e 6.1). Certos teólogos pulam esta parte da Bíblia na ideia que isto é coisa da cultura machista da época. E agora? A psiquiatria também esqueceu os novos tempos? O que descobrem agora é o projeto original do Criador, corrompido pelo pecado com a truculência masculina sobre a mulher, mas restaurado na cruz do Gólgota. Humildemente temos que voltar às classes de aula dos antigos antes que a gurizada incendeie o resto das escolas. 


DESABAFO DA PROFESSORA

Depois de ler o artigo "Incêndio nas escolas", uma professora me enviou um e-mail com um desabafo comovente. Graduada em psicologia e educação, ela reconhece que "há um enfraquecimento das figuras de autoridade, inclusive no ambiente escolar", e admite desânimo: "Convivo diariamente com muitas professoras que contam as horas para terminar o dia, vibram quando tem um feriado na semana e sabem quantos anos e dias faltam para se aposentar. A impressão é que não aguentam mais e estão fugindo da tortura. Perdeu-se o gosto. Tenho me questionado: Por que? O que está acontecendo para o professor encarar como árduo o seu dia e desejar preencher tão rápido as lacunas do tempo de sua aposentadoria? Talvez porque sua carga tem sido demais - ter que ser pai e mãe, educar, separar as brigas e ainda assim, ouvir desacato e muitas vezes acusado pelas famílias de incapaz, mal profissional, culpado pela deficiente aprendizagem do filho, entre outros despautérios".

É lamentável ler isto. Pouco adianta investir no ensino com os royalties do petróleo ou outra coisa, sem um ambiente de respeito na escola. Esta educação depende do pai e da mãe. Após advertir: "Filhos, o dever cristão de vocês é obedecer ao seu pai e a sua mãe", a Bíblia lembra: "Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos" (Efésios 6). Por que as crianças estão irritadas, iradas, desobedientes? Por falta do "não", da censura, da disciplina. Já diziam: "Eduque a criança no caminho que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele" (Provérbios 22.6). Não pelo autoritarismo e violência - coisa do pai da desobediência, o Diabo, mas pela autoridade e amor que vem de Deus. "Tenho me questionado e procurado uma luz", lamenta a professora, "pois conviver assim, neste nível de insatisfação e estresse só desqualifica a educação e traz adoecimento da classe". Que possamos encontrar esta luz! 


Marcos Schmidt - pastor luterano - marsch@terra.com.br -fone (51) 8162-1824
Igreja Evangélica Luterana do Brasil

 INDEPENDÊNCIA OU MORTE!





Dia 06 de Setembro estaremos na cidade de Viana para comemorar a INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. Haverá um desfile em que as escolas do Município farão apresentações alusivas ao tema enaltecendo o fato de que o Brasil é um país independente e soberano há 191 anos.

Porque no dia 7 de setembro de 1822 é declarada a Independência do Brasil em relação ao domínio de Portugal.  Nesta data ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga" às margens do Rio Ipiranga. Foi o  Príncipe Regente do Brasil, Dom Pedro de Alcântara de Bragança, que seria o futuro imperador Dom Pedro I do Brasil, bradou perante a sua comitiva: INDEPENDÊNCIA OU MORTE!